Como de costume hoje eu peguei o meu livro eu fui para a área dos fundos para continuar a minha leitura sempre gosto de ler e ficar observando as nuvens nesse lido tapete azul acima de nossas cabeças, e hoje o dia está mais agradável está melhor para leitura do que nos outros dias que o calor estava insurpotavel e eu não conseguia ler muitas paginas por que logo me dava dor de cabeça, o céu está mais azul do que nunca sem nuvens e para a minha sorte agora corre uma suave brisa que aos poucos vai me dando sono, e eu continuo lendo o livro do Dom Quixote que a cada pagina que eu viro me sinto mais empolgado e curioso para saber o que está por vir, como eu acabei de acordar e nem tomei café eu trouxe comigo um copo médio com Danone e o meu remédio que faz parte do meu tratamento da gastrite, as vezes eu paro a leitura para refletir e dessa vez eu avistei uma grande arvore que os ganhos com suas folhas já estavam tocando no telhado da minha área, e com isso eu ouço um carro estacionando na frente da casa do meu vizinho uma Brasília amarela com uma carreta de carga atrás, e dela sai um homem baixo gordo e de cabelo grisalho com a idade mais ou menos de 50 a 60 anos e com ele sai um garoto alto de cabelos negros aparentando ter entre 18 e 20 anos, não demorou e a minha vizinha Judite saiu para atender os homens e como era se de imaginar eles eram cortadores de arvores e vieram aparar a tal grande arvore cujo os galhos já alcançavam o telhado da minha área, e eu continue observando e pouco a pouco eles tiravam os equipamentos do carro e colocavam no pé da arvore e eu imaginei se eles fossem aparar a arvore com aquela motosserra especial o barulho iria tirar a minha concentração, mais não demorou muito tempo para o barulho começar a atrapalhar a minha leitura então eu decidi fazer uma jarra de limonada e beber enquanto eles continuavam trabalhando, como eu trabalho a noite de segurança de uma fabrica de bolachas teria o dia inteiro para ver eles trabalhando e quem sabe tentar escrever algum conto ou poesia sobre esse tipo de trabalho, já eram quase onze horas eu já sentia o cheiro da comida da minha mãe meu estomago que essa hora já estava grudado nas costas se revirava, já que o almoço iria demorar um pouco eu resolvi ir até o muro e conversar com os cortadores já que eu não conseguia ler o meu livro com calma, primeiro eu conversei com o rapaz de 18 a 20 anos e seu nome era Ricardo era neto do senhor que estava a manusear a motosserra ele me disse que estava no lugar de sua avó que se machucou ao cair da escada em sua casa, depois o homem entre 50 e 60 anos deu uma pausa para descansar pois a idade já não ajudava e ele se chamava Agenor que antes de cortar arvores ele era servidor publico, e que depois que se aposentou teve que começar a fazer alguns bicos para ajudar nas despesas da casa por que a aposentadoria dele e da mulher já não davam para quase nada, mesmo a sua aparência desgastada com o esforço ele tomava um gole de água e continuava a exercer seu serviço por que alem dessa arvore ele iria cortar outras ao longo do dia, e depois quando eu já estava na mesa para almoçar eu pensei comigo que eu ia tinha fazer um pé de meia por que depender da aposentadoria dada pelo governo eu iria morrer trabalhando.

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