quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Monaliza




















Acabo de me levantar e vou abrir a janela para iluminar o meu quarto assim que abro vejo aquela paisagem agradável o sol da manhã nascendo por traz da serra,e vou me trocar caminho até o guarda roupas e tiro meu terno cinza uma gravata vermelha e minha bota preta que guardo no fundo do guarda roupas,está um belo dia para uma caminhada matinal que depois do café são inspiradoras para mim e assim quando voltar vou dar continuação ao meu livro,a vida de escritor não está indo muito bem mais ainda bem que sou colunista do jornal da cidade assim posso levar a minha vida com o sonho de ser um grande escritor um dia, saio de casa uma rua simples com vizinhos simpáticos que cumprimento todos os dias quando saio de casa e sempre sigo pelo mesmo caminha pela rua independência a direita da padaria do zé,a quatro quadras adiante eu sempre vejo uma mulher linda vendo a paisagem pela janela de sua casa com seus cabelos negros encaracolados seus olhos verdes e sua pele branca como a neve ,não sei por que mais quando a vejo meu coração dispara e eu engulo a seco a minha saliva não paro de olhar para aquele rosto angelical que faz das minhas caminhadas uma rotina indispensável,sempre que eu chego na praça central da cidade eu costumo comprar o jornal do dia e ficar 10 minutos sentado em um banco para ver o movimento da cidade,essa praça simples com 10 bancos de madeiras vários ipês rosa e uma fonte com a forma de um menino jorrando aguá,gosto de ficar olhar as folhas das arvores caindo o som da fonte e o barulho das pessoas conversando por que isso me deixa relaxado e assim as minhas ideias afloram para continuar escrevendo meu livro,esse livro que acredito ser o trabalho da minha vida conta a historia de um homem que faz uma maquina que viaja através do tempo e consegue modificar os eventos tristes da nossa historia mais não sabe que quando voltar ao futuro as coisas vão estar bem diferente,pois bem está na hora de voltar para a casa e passar pela aquela rua e ver a imagem de monaliza em sua janela essa mulher que invade meus sonhos e me faz suspirar e ir direto para o mundo da lua,chegando em casa eu faço um café forte e pego meu caderno e minha caneta acendo meu charuto e começo a escrever o próximo capitulo "pressagio futurístico",mais não consigo me concentrar eu só penso em monaliza a dias que meu pensamento se prende aquela janela mais não sei o que dizer para ela,então já que estou aqui vou escrever uma carta para ela falando o que sua presença causa em mim que só apenas um olhar dirigido a mim eu ganho o dia,ao terminar a minha carta eu coloco em meu palito e saio novamente para entregar a ela mais antes passo na padaria do zé para comprar 4 pães para meu café da tarde,quando passo em frente e janela de monaliza na rua independencia numero 1089 não a vejo na janela só sua doce voz cantarolando as melodias de bethoven,então volto para a praça e penso em uma maneira de entregar a carta e algumas palavras a dizer,olho para serra e vejo aquele tempo chuvoso se aproximando então me apresso para entregar essa carta para que a chuva não a borre,quando chego a casa de monaliza tudo está fechado não a sinal de vida em sua casa então pergunto a sua vizinha que estava a varrer a calçada o que tinha acontecido com monaliza,então ela me respondeu que sua família foi visitar sua vó materna em belo horizonte que estava muito doente e só vão voltar mês que vem,então já um pouco melancólico resolvi entregar a carta para aquela mulher simpática e simples a que estava a conversar,para que ela entregue a monaliza quando voltar por que daqui duas semanas pegarei o trem para são paulo e assim ficarei por seis meses trabalhando no jornal a folha de são paulo,e vou ter que esperar para ter alguma resposta de monaliza a mulher que molda os meus pensamentos.   

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